Texto resumo baseado no livro SHE – A Chave do Entendimento da Psicologia Feminina


Texto resumo baseado no livro SHE – A Chave do Entendimento da Psicologia Feminina de Robert A.

Johnson - Ed. Mercuryo - 1987

1. OBJETIVO:

Uma interpretação baseada no mito de Eros e Psiquê, usando conceitos psicológicos junguianos.

2. INTRODUÇÃO:

A história de Eros e Psiquê é uma das melhores que se encontra para explicar a psicologia feminina. É um mito da era clássica grega, pré-cristão.

Como já vimos, os mitos retratam imagens coletivas, mostram coisas que são verdadeiras para todos os homens. São expressões de padrões psicológicos básicos.

Um mito pode ser uma fantasia, pode ser produto de imaginação, todavia é verdadeiro e real. Ele descreve níveis de realidade que incluem o mundo racional exterior, assim como o incompreensível mundo interior da psique de cada indivíduo.

Quando abordamos os aspectos femininos do mito Eros e Psiquê, estamos falando não somente da mulher, mas também da anima do homem, seu lado feminino. A associação pode ser mais óbvia para a mulher, por ser a feminilidade sua principal condição psicológica, porém existe também um paralelo com a anima do homem.

3. AS PERSONAGENS:

Psiquê é a mais nova de três irmãs; é a mais bonita e charmosa, mas a única solteira. Ela passou a ser reverenciada como a nova Afrodite. Sua origem é dada por uma gota de orvalho que caíra do céu sobre a terra (terra = consciente).

A natureza de Psiquê é virginal e pura, que é adorada, “mas não é cortejada”. Isto é uma experiência absolutamente solitária. Psiquê não encontra marido.

Neste sentido, há uma Psiquê em toda mulher, o que significa ser muito sozinha.

Toda vez que alguma mulher se vê solitária e incompreendida, quando percebe simpatia nas pessoas – mas acompanhada, a seu ver, de um ligeiro distanciamento – aí é que ela acaba descobrindo o seu lado Psiquê. E como dói! As mulheres tornam-se por vezes agudamente conscientes desse dolorido estado de alma, sem que consigam decifrar-lhe a origem, que nada mais é que o surgimento do lado Psiquê. Não há remédio. Este lado permanecerá, durante a vida de cada mulher, intocado, desligado e solteiro

Afrodite era considerada uma divindade arcaica da feminilidade. Nascida quando os genitais de Urano foram cortados e caíram no mar (mar = inconsciente).

Toda a mulher tem em si uma Afrodite, facilmente reconhecível, sendo suas principais características a vaidade, a luxúria permissiva, a fertilidade e a tirania, quando contrariada. Ela (Afrodite) está além de qualquer moralidade. Usa todas as armas para subjugar oponentes. Ela é de fato, uma verdadeira fêmea.

Muitos dos conflitos da mulher moderna se resumem na colisão de suas duas naturezas intrínsecas – Afrodite e Psiquê.

4. O MITO:

O rei, pai de Psiquê vai consultar um oráculo, que é dominado por Afrodite, para saber o que fazer para casar a filha. Afrodite, irada e com muita inveja de Psiquê, faz com que a resposta seja uma terrível profecia. A jovem deveria desposar a Morte, a mais horrenda e repulsiva criatura existente. A moça é acorrentada a uma pedra no alto de uma montanha e lá deixada para ser a presa dessa terrível criatura.

A donzela morre no dia do casamento, que também é um funeral. Isso é muito elucidativo.

Se se homenagear o elemento sacrifício do casamento, a alegria da união será possível. Afrodite não gosta que donzelas morram pelas mãos dos homens; não é da sua natureza submeter-se ao homem. Portanto a Afrodite, na mulher que se casa, ou estará chorando ou está encolerizada, ou então as duas coisas ao mesmo tempo.

Para que possa destruir Psiquê como queria, Afrodite pede a ajuda de seu filho, Eros, o deus do amor. Eros pode ser analisado sob muitos pontos de vista: pode ser o homem externo, o marido, o homem enquanto relacionado com uma mulher; ou pode ser visto como o animus da mulher, a sua masculinidade interior.

Afrodite manda que Eros faça Psiquê apaixonar-se ardentemente pelo repugnante monstro. Ele vai até a montanha mas, ao vislumbrar Psiquê, acidentalmente espeta o dedo em uma de suas flechas e apaixona-se por ela. Então decide em tomar a jovem por esposa e a leva ao vale do Paraíso. Lá ela encontra tudo o que deseja. Seu marido-deus vai ter com ela todas as noites, e faz-lhe uma única restrição: não deverá jamais olhar para ele nem fazer-lhe qualquer pergunta sobre seus atos. Psiquê concorda com essas restrições.

Por alguma razão, a Psiquê em toda mulher deverá passar por esse estágio, ainda que breve, no qual ela é totalmente subjugada pelo marido. É um estágio arquetípico que não pode ser evitado, e a mulher não precisa demorar-se nele.

Todo Eros imaturo é um fabricante de paraísos. É a criancice de Eros (o puer aeternus) que necessita deles. Há algo no inconsciente de um homem que deseja fazer um acordo com sua esposa para que ela não lhe faça nenhuma pergunta, não quer chegar em casa e ter um estorvo.

Todo paraíso tem sua queda, a sua serpente. O de Psiquê teve a inveja de suas irmãs. Mesmo sendo advertida por Eros, para não dar ouvido ao que suas irmãs diziam pois algum desastre poderia acontecer com a criança que esperava – nasceria mulher e mortal.

Mas na terceira vez que Psiquê se encontrou com as irmãs, elas lhe disseram que seu marido era uma serpente repugnante que iria devorar seu filho assim que nascesse. Mas havia um meio de detê-lo: Psiquê deveria tomar de uma lamparina de óleo e de uma faca para cortar a cabeça do monstro repugnante.

Assim que Eros dorme, Psiquê vai até ele e depara-se com a mais bela criatura, distraí-se e espeta o dedo numa das flechas de Eros, apaixonando-se por ele. Ao tentar escapar, uma gota de óleo cai sobre o ombro de Eros fazendo-o acordar. Percebendo o que havia se passado ele diz que irá puni-la e voa para longe.

As irmãs são aquelas vozes que resmungam sem parar, dentro de cada um. Mas há um lado positivo, elas despertam a consciência de Psiquê para conhecer Eros tal como era. As “irmãs” provocam evolução através de uma fonte inesperada; elas podem ser a sombra de Psiquê.

Eros fez o máximo que pôde para manter Psiquê na inconsciência, chegando a prometer-lhe o paraíso se ela não o fitasse. Dessa maneira, procurou dominá-la.

Um dos grandes dramas na vida interior da mulher ocorre quando ela desafia a supremacia do animus e diz: ”Eu vou olhar para você”. E quando ela o faz, vê algo acima do humano – um deus ou um arquétipo – e cai numa solidão intolerável.

Quando a mulher vê o animus, este não pode mais dominar sua Psiquê. Ela pode então relacionar-se com ele, deixando de lhe ser subserviente.

Um dos fatos mais gratificantes quanto ao simbolismo de nosso mito são os conselhos das duas irmãs, que Psiquê se arme de uma lamparina e de uma faca. Dois símbolos masculinos, com os quais a mulher deverá saber lidar, como fez Psiquê, e não como vemos na prática, primeiro a mulher usa a faca (uma torrente de palavras) e só depois usa a lamparina (capacidade de revelar o valor de seu homem com a lâmpada da sua consciência) para ver o estrago que fez. O toque de luz ou de conhecimento leva o homem a tomar consciência. Isso é uma das coisas que o faz temer tanto o feminino; a mulher ou a sua anima, muitas vezes leva o homem para um novo estágio de consciência.

Voltando ao mito, Eros ferido voa de volta para Afrodite. É o que a maioria dos homens fazem, somem por um certo período de tempo, ou seja, se recolhem. Ou o animus da mulher voa de volta ao mundo interior.

Jung disse que tanto o animus quanto a anima agem efetivamente dentro de nós como mediadores entre as partes inconscientes e conscientes de nossa personalidade. Assim, quando Eros retorna para Afrodite poderá mediar a favor de Psiquê.

Poder-se-ia dizer que para a mulher evoluir faz-se necessário libertar-se do domínio que seu componente masculino exerce sobre ela.

A mulher, no estado de possessão pelo animus, não tem consciência da atuação dele. Imagina que tal comportamento seja natural dela, originado de seu ego consciente. Mas nessas ocasiões o ego fica totalmente submetido ao animus.

No desalento de ter visto Eros voar para longe de si, Psiquê pensa em jogar-se ao rio. A cada vez que se vê em séria dificuldade, pensa em suicídio. Será que tal fato não aponta para uma espécie de auto-sacrifício – sacrificar um estágio de consciência em favor de um novo, que se aproxima?

Psiquê sacrifica-se, vai ao rio para entregar-se, talvez pelos motivos errados, mas com os instintos certos.

Pan com a ninfa Eco em seu colo, está sentado à beira do rio. Ao ver Psiquê prestes a jogar-se às águas, dissuade-a. Ele lhe diz que deve rezar ao deus do amor. Psiquê reza, e ao invés de ir diretamente a Eros pedir ajuda, percorre vários templos, de várias deusas. É por todas rejeitada, pois estas temem Afrodite e temem irá-la, ao proteger a jovem.

Finalmente Psiquê percebe que precisa dirigir-se diretamente a Afrodite, pois é ela que está de posse da solução para todos os seus problemas. Vai e ouve uma dura preleção, que a reduz a zero. Afrodite diz-lhe que ela não serve para nada, a não ser para lavar pratos, e que se existisse algum lugar para ela no mundo – coisa muito duvidosa – seria apenas para desempenhar tarefas muito subalternas, que é justamente o que ela, Afrodite, vai impor-lhe.

As quatro tarefas

Na primeira, Afrodite mostra a Psiquê uma enorme montanha de sementes de tipos variados e diz-lhe que elas deverão estar separadas e selecionadas antes do anoitecer; não o conseguindo, o castigo será a morte. Psiquê é abandonada à sua tarefa impossível, que aliás, ninguém conseguiria mesmo realizar. Senta-se, outra vez, imóvel, e põe-se a esperar.

Podemos presumir que Eros (como animus), já de volta ao mundo interior, seja capaz de interceder por ela, ajudá-la a encontrar a força e a sabedoria necessárias para a consecução das tarefas. Presumimos que é também através dele que as formigas ficam sabendo dessa primeira tarefa e selecionam as sementes. Quando Afrodite chega, ao final da tarde, com muita relutância, admite que o trabalho foi bem feito.

O monte de sementes simboliza as diversas tarefas diárias de uma mulher, organizando, classificando, separando e ordenando coisas. A mulher precisa desenvolver sua capacidade seletiva, pois com isso consegue vencer o obstáculo da variedade de tarefas. Talvez esse atributo de selecionar sementes faça parte da masculinidade interior da mulher – um eco de Eros.

O feminino na mulher ou a anima no homem precisa selecionar e retirar o material que está no inconsciente, para trazê-lo com ordenação e lógica para o consciente.

O componente masculino na personalidade tanto masculina quanto feminina lida com o mundo exterior; o feminino com o interior.

A segunda tarefa de Psiquê é a de buscar o tosão de ouro – a lã de ouro – de alguns carneiros que pastavam na margem oposto do rio. Deveria estar de volta antes do anoitecer, sob pena de morte. Como os carneiros são muito bravos, novamente Psiquê vai a margem do rio e pensa em suicídio, mas os juncos que margeiam o rio lhe dão conselhos – que ela espere o anoitecer e retire a lã que costuma ficar presa nos arbustos e galhos, por onde eles passavam. Poderia dessa forma obter lã suficiente para satisfazer Afrodite e não chamaria a atenção dos carneiros. A agressividade e a obstinação deles poderiam matá-la.

O carneiro representa (em vários mitos) uma poderosa força capaz de salvaguardar um indivíduo de uma situação ancestral que ponha em risco sua vida. Ele representa ainda uma força elementar, natural, com a qual se pode entrar em contato, algumas vezes, através de um arquétipo. Representa também uma força que pode manifestar-se inesperadamente como uma “entidade” invadindo uma personalidade. É um poder terrível.

O homem pode ter acesso à força-carneiro e pode, algumas vezes, ser dominado por ela, mas não deve identificar-se com ela.

Talvez a quantidade de lã e de Logos não seja, no mito, somente estipulada às mulheres, mas também aos homens. Podemos somente manejar uma porção tal de Logos que não vá causar uma explosão de poder, pois esta só nos irá destruir, pessoal ou coletivamente.

A terceira tarefa é a de que Psiquê deverá encher uma taça de cristal com a água do Estige, que é um rio circular, que depois de passar pelas regiões abissais do inferno, sempre retorna às suas origens. Por ser guardado por monstros perigosos, não há como aproximar-se dele o suficiente para recolher uma taça de água. Fiel à sua forma de reagir, Psiquê de novo se desestrutura e nem chorar consegue, antevendo sua derrota. É então que aparece a águia de Zeus, que retira a taça das mãos de Psiquê, voa até o centro do rio e de lá traz o cálice cheio para Psiquê, que assim vê completada sua tarefa.

Esse é o rio da vida com seus altos e baixos. Essa tarefa talvez nos mostre como a feminilidade deve relacionar-se com as infinitas possibilidades da vida. Psiquê só poderá encher uma taça de água de cada vez. A forma feminina de agir é fazer uma coisa por vez, e fazê-la muito bem feita. Não lhe é negada uma segunda, uma terceira, uma décima vez; mas é só uma taça por vez, com ordenação.

O mito nos mostra que um pouco de algo bom, desde que sentido com real consciência, nos será suficiente.

O ego humano pode ser comparado à taça de cristal (delicado e frágil). Se o ego-continente, tal como a taça, não se relacionar cuidadosamente com o belo mas traiçoeiro rio, poderá se estilhaçar. É necessário uma natureza-águia para ver claramente o lugar onde mergulhar no rio. Talvez também o ego possa ser aconselhado a retirar só um cálice por vez de partes do inconsciente ao consciente, para não se estilhaçar.

A quarta tarefa de Psiquê é a mais interessante delas todas. Muito poucas mulheres são as que conseguem atingir esse estágio de evolução, pois ele está muito além da vivência normal da maioria das pessoas.

Afrodite ordena à jovem que desça aos infernos para receber das mãos da própria Perséfone (a rainha de lá) um cofrinho onde ela guarda seu ungüento de beleza. Desta vez é uma torre que lhe dá as instruções para a sua jornada no mundo dos mortos.

Ela deverá levar, na boca, duas moedas; e dois pedaços de pão de cevada nas mãos. Deverá recusar prestar ajuda a um homem coxo que lhe pedirá para apanhar a lenha que caiu do lombo de seu jumento. Uma das moedas ela dará ao barqueiro que faz a travessia do Estige. Deverá recusar-se a salvar um homem que se está afogando. Não deverá também intrometer-se com as três tecelãs do destino. Uma das fatias do pão ela deverá jogar a Cérbero, o cão de três cabeças, guardião das portas do inferno, e enquanto as cabeças brigam para abocanhar o bocado, ela entra. Deverá recusar-se a comer qualquer coisa que não for comida simples, enquanto estiver no reino dos mortos. No caminho de volta o procedimento será o mesmo.

Nenhuma mulher deverá empreender essa quarta tarefa antes que tenha reunido as forças necessárias nas três anteriores, e tenha um guia.

É necessário, em primeiro lugar, encontrar a torre apropriada, que pode ser um elemento masculino, uma edificação, uma reunião, um conjunto de leis, uma tradição, um sistema.

A primeira coisa que Psiquê precisa aprender é a refrear sua generosidade: dizer “não” ao homem coxo e ao afogado (mas só durante seu atual estágio de crescimento).

O mito nos diz que a mulher não deve fazer o bem, indiscriminadamente, neste estágio de sua vida. Fazer o bem, no sentido coletivo, é particularmente proibido. Isto porque a quarta tarefa requer para si própria todos os seus recursos e todas as suas energias.

Psiquê também deve recusar-se a tomar parte na tessitura do destino, mas que mulher resiste a interferir na tessitura do destino do mundo? Especialmente na vida de seus filhos ela não deveria interferir. Ela lhes seria mais útil se cuidar de seu próprio destino.

Psiquê então enceta a jornada através do mundo dos mortos. Como instruída recusa um banquete que Perséfone lhe oferece. Em algumas civilizações, fazer uma refeição em algum lugar significa ter laços com o lugar, família ou situação.

Psiquê obtém o cofre com ungüento de beleza e volta, fazendo exatamente como lhe foi instruído. Passa por todas as provas e dificuldades e, de repente, faz algo curioso e tolo. Questiona-se a respeito do ungüento: se ele é tão precioso para Afrodite, por que não seria bom para ela também? Abre o cofre, mas o que escapa de lá não é um sono da beleza e sim um sono de morte. Cai no chão como morta. Eros, então, voa até ela, tira-a do estado em que estava, coloca o sono de volta no cofre e o fecha. Depois, então, leva Psiquê ao Monte Olimpo. Eros fala com Zeus, que concorda que Psiquê seja transformada em deusa. Afrodite não faz objeção alguma e aparentemente está satisfeita. Todos os deuses concordam também e os dois jovens se casam. Ela dá à luz uma menina chamada Prazer.

O ungüento da beleza pode significar a preocupação feminina de ser bela, atraente, fisicamente desejável. Mulheres existem que tendo aberto o cofre “morreram”, incapacitaram-se para manter relacionamentos reais, dada a preocupação com superficialidades.

A morte psicológica, como sendo a passagem de um nível de evolução a outro, é um símbolo comum a mitos e sonhos. Morremos para o velho self e renascemos para uma nova vida.

No começo, Psiquê era uma criatura adorável, feminina e ingênua. Para conseguir um novo degrau em seu desenvolvimento e uma nova vida, fora-lhe estipulado, pelo oráculo e pela evolução, morrer para a preocupação pueril – talvez narcisista – com sua beleza , inocência e pureza, e aprender a lidar com as dificuldades da vida, incluindo seus lados escuros e feios, e a lidar com suas próprias potencialidades adultas.

Psiquê trabalhou para executar as três tarefas, conseguindo por meio delas uma conscientização mais ampla, mais detalhada em seu autoconhecimento. Finalmente, confrontou-se com a tarefa da individuação, plenitude, inteireza. Isto requereu uma descida às regiões abissais do inconsciente, do Hades, que só pôde ser empreendida depois de ela ter controle bastante para trabalhar conscientemente.

Tendo procurado o núcleo de seus problemas nas profundezas de seu inconsciente, Psiquê regride ao seu estado anterior de consciência, abrindo o cofre. Isto nos revela o lado humano de Psiquê, onde as falhas fazem parte da evolução.

Eros – o animus – é capaz de salvar o ego e elevar Psiquê outra vez a uma nova vida, em um novo plano de existência. Ego e animus, agora, mantém um relacionamento adequado, pleno e total.

5. Conclusão:

Este mito nos mostra a jornada da individuação da mulher, com as dificuldades que ela encontra para harmonizar o ego e o animus, sua pureza e prazer.

Particularmente, recomendamos a leitura deste livro, pois neste resumo tivemos que apartar alguns exemplos e explicações muito interessantes. É um livro pequeno e de fácil leitura, facilitando sua compreensão. E, porque não ler os outros dois que completam a trilogia, que são: HE e WE?